Aulas são aplicadas em escola da rede pública de Mato Grosso.
Desempenho dos estudantes melhorou, segundo avaliação do professor.
Um professor de Matemática do município mato-grossense de Alto Paraguai, a 219 quilômetros de Cuiabá, desenvolveu um método de aprendizagem que utiliza quebra-cabeças para ensinar a disciplina. Omoacy Borges, de 52 anos, é professor há 30, e pelo menos há 14 leciona matemática em escolas públicas. Ele leciona na única escola de ensino médio do município localizada na área urbana, de 8.144 habitantes, a Escola Estadual Doutor Arnaldo Estevão de Figueiredo.
Com metrado em Ciência da Educação, Omoacy contou ao G1 que vem utilizando este método há cinco anos para seis turmas do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio e 120 alunos da Educaçãoa de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, são cerca de 420 estudantes e, de acodo com o professor, está tendo grande aceitação.
"Este sistema ajuda a desenvolver habilidades e o raciocínio lógico", explica o professor. Segundo ele, a idéia surgiu como uma forma de motivar os alunos, que, na maioria das vezes, não gostam da disciplina.
Os alunos aprendem também a decodificar os códigos de barra dos produtos industrializados e, ao mesmo tempo, estão voltados ao meio ambiente, produzindo eles mesmos os artefatos que irão utilizar em sala de aula. "Utilizamos garrafas pet, arame e outros materiais para confeccionar os jogos. Além da prática de educação ambiental, é uma forma de desenvolver o lado lúdico dos estudantes", conta o professor que tira do próprio salário o dinheiro para comprar os materiais.
Quanto ao desempenho dos alunos antes e depois do método ser aplicado, o professor destaca que "a preocupação maior não é com as notas, mas com o conhecimento", admitindo que os estudantes apresentam melhores resultados na prova prática do que na escrita.
Segundo o professor, a metodologia inovadora garantiu a seus alunos a aprovação em uma disciplina que, na maioria das vezes deixa muita gente em recuperação e até mesmo reprova . Ele conta que seus alunos, em média, não tiram menos de 7. As ecolas públicas de Mato Grosso estipulam a nota 6 como exigência mínima para que o aluno seja aprovado.
Para muitos alunos, a experiência vivida durante as aulas está sendo única. "Estamos vivendo momentos mágicos, únicos”, decla o estudante Gelson Francisco Pereira, 51 anos, que está matriculado no Educação Jovens e Adultos (EJA).
Alunos motivados
A integração entre o conteúdo ensinado nas salas de aula e a dinâmica da vida real tem atraído a atenção de estudantes que nunca conseguiram aplicar os conceitos teóricos ao cotidiano, como o aluno Wagner Alexandre Queiroz, 19 anos.
A estratégia empregada fez os estudantes perceberem que a geometria está presente o tempo inteiro. Nas aulas são empregados exemplos diários, como o fato de ir ao mercado, de como usarmos a matemática na execução de simples tarefas.
Na opinião do aposentado Mário de Souza Nogueira, 69 anos, também aluno da unidade, a matemática sempre foi necessária para a execução das tarefas diárias, durante os 25 anos em que trabalhou na montagem de usinas hidrelétricas em Mato Grosso.
“Usamos o tempo inteiro as porcentagens, a multiplicação, a divisão, a regra de três e quando me deparei com um quebra-cabeça tive a sensação de estar diante de um circuito elétrico. Se você não souber trabalhar, usar do seu raciocínio lógico para desembaralhar um amontoado de fios acaba causando um curto circuito”, afirma o aposentado.
Para aqueles que não gostam de Matemática, o professor deixa um conselho: "A gente só gosta daquilo que conhece, quem não conhece vai dizer que é difícil, mas, a partir de quando você conhece, passa a gostar".
Com metrado em Ciência da Educação, Omoacy contou ao G1 que vem utilizando este método há cinco anos para seis turmas do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio e 120 alunos da Educaçãoa de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, são cerca de 420 estudantes e, de acodo com o professor, está tendo grande aceitação.
"Este sistema ajuda a desenvolver habilidades e o raciocínio lógico", explica o professor. Segundo ele, a idéia surgiu como uma forma de motivar os alunos, que, na maioria das vezes, não gostam da disciplina.
Os alunos aprendem também a decodificar os códigos de barra dos produtos industrializados e, ao mesmo tempo, estão voltados ao meio ambiente, produzindo eles mesmos os artefatos que irão utilizar em sala de aula. "Utilizamos garrafas pet, arame e outros materiais para confeccionar os jogos. Além da prática de educação ambiental, é uma forma de desenvolver o lado lúdico dos estudantes", conta o professor que tira do próprio salário o dinheiro para comprar os materiais.
Quanto ao desempenho dos alunos antes e depois do método ser aplicado, o professor destaca que "a preocupação maior não é com as notas, mas com o conhecimento", admitindo que os estudantes apresentam melhores resultados na prova prática do que na escrita.
Segundo o professor, a metodologia inovadora garantiu a seus alunos a aprovação em uma disciplina que, na maioria das vezes deixa muita gente em recuperação e até mesmo reprova . Ele conta que seus alunos, em média, não tiram menos de 7. As ecolas públicas de Mato Grosso estipulam a nota 6 como exigência mínima para que o aluno seja aprovado.
Para muitos alunos, a experiência vivida durante as aulas está sendo única. "Estamos vivendo momentos mágicos, únicos”, decla o estudante Gelson Francisco Pereira, 51 anos, que está matriculado no Educação Jovens e Adultos (EJA).
Alunos motivados
A integração entre o conteúdo ensinado nas salas de aula e a dinâmica da vida real tem atraído a atenção de estudantes que nunca conseguiram aplicar os conceitos teóricos ao cotidiano, como o aluno Wagner Alexandre Queiroz, 19 anos.
A estratégia empregada fez os estudantes perceberem que a geometria está presente o tempo inteiro. Nas aulas são empregados exemplos diários, como o fato de ir ao mercado, de como usarmos a matemática na execução de simples tarefas.
Na opinião do aposentado Mário de Souza Nogueira, 69 anos, também aluno da unidade, a matemática sempre foi necessária para a execução das tarefas diárias, durante os 25 anos em que trabalhou na montagem de usinas hidrelétricas em Mato Grosso.
“Usamos o tempo inteiro as porcentagens, a multiplicação, a divisão, a regra de três e quando me deparei com um quebra-cabeça tive a sensação de estar diante de um circuito elétrico. Se você não souber trabalhar, usar do seu raciocínio lógico para desembaralhar um amontoado de fios acaba causando um curto circuito”, afirma o aposentado.
Para aqueles que não gostam de Matemática, o professor deixa um conselho: "A gente só gosta daquilo que conhece, quem não conhece vai dizer que é difícil, mas, a partir de quando você conhece, passa a gostar".
Não só esse Professor, mas todos deveriam criar métodos para motivar as aulas de todas as disciplinas, pois temos excelentes profissionais, mas Matemática sempre foi uma disciplina desafiadora a todos nós. Parabéns pela divulgação desta matéria.
ResponderExcluirO que faz a difernça metológica do Prof. Omoacy
ResponderExcluirnão é somente sua ação pedagógica dinâmica,
mas a paixão com que ele nos relata suas aulas.
Esse é o principal ingrediente de seu sucesso
como educador.
Parabéns!!