Educação do Campo foi o tema do encontro formativo que aconteceu em Nova Fronteira, município de Tabaporã, que contou com a presença de 51 profissionais da educação de duas escolas ( Escola Estadual Alfredo Treuherz e Escola Municipal Valdecir Dias Rodrigues), entre eles o secretário municipal de educação Sirineu Moleta com seu coordenador pedagógico Adair José Schneider, assessor pedagógico Valter José da Silva e o professor formador do Cefapro do pólo de Juara, professor Dirlei Perin
O encontro foi ministrado pelo professor Dirlei e decorreu em cima da temática Educação do Campo com ênfase no currículo e teve duas questões que sulearam as discussões:
- Como podemos pensar o currículo a partir da diversidade socio-cultural presente no campo visando construir um plano de ação?
- Quais têm sido os limites encontrado pela escola para implementar ações voltadas para a Educação do Campo?
Uma vez que, precisamos compreender o lugar da escola na Educação do Campo, e ter claro, que ser humano ela precisa ajudar a formar, e como pode contribuir com a formação dos novos sujeitos sociais que se constituem no campo hoje.
Nossas aulas, a escola com seu planejamento devem educar para a vida em primeiro lugar, depois é que se vai decidir se é vida do campo ou da cidade, por isso é necessário partir da realidade, não de um mundo fictício, ou de uma escola que parece estar situada “nas nuvens”, pois não cria vínculos com as práticas sociais vigentes ao seu redor.
Num outro momento fizemos um ensaio, em grupos, com algumas iniciativas pedagógicas, onde por área de conhecimento os profissionais da educação tinham como objetivo fazer uma adaptação entre os conteúdos do livro didático adotado pela escola com a realidade dos educandos, ou seja trazer a realidade dos alunos para dentro da sala de aula em consonância com os eixos temáticos, as capacidades e descritores que estão lá nas Orientações Curriculares para o estado de Mato Grosso.
Esse momento oportunizou aos envolvidos uma troca de experiência nunca vista antes, aqui eles perceberam que é possível fazer educação do campo e fazer bem feito, valorizar o meio onde nossos educandos estão inseridos e partir dessa vivências deles dar vida aos conteúdos trabalhados em sala de aula. Em outras palavras, foi fantástico essa experiência. Como diz a diretora de uma das escolas “é um marco para Nova Fronteira o dia de hoje”.
Mais fotos: https://picasaweb.google.com/dirleiperin2010/NovaFronteira02?authkey=Gv1sRgCKm1w6nDwrejwgE
Parabéns ao professor formador de educação no campo Dirlei,secretário de educação do município de Tabaporã Sirineu e a todos os profisionais que participaram e contribuíram com essa formação. Concordo plenamente com a afirmação que esse encontro foi um marco para a educação do campo da Gleba Nova fronteira, além de que, é uma reinvindicação antiga do secretário Sirineu, que o Cefapro contribuía com a elaboração de um currículo que seja do "campo para o campo", com base na pedagogia da alternância, ou seja, em práticas que respeitem e contribuam para o desenvolvimento da comunidade onde as escolas estão inseridas.
ResponderExcluirSentimos não podermos estarmos presente nesse momento tão importante, mas temos que nos desdobrar para atender a necessidade de todas as realidades educacionais e estamos nesses dias contribuíndo com a adequação do currículo e possibilidades metodológicas para a educação indígena, atendendo as etnias Apiakas, kaiabys e Munduruku.
Que tenhamos força e conhecimentos suficientes para somarmos aos dos educadores de nossas escolas e às suas sabedorias, e juntos construímos uma educação significativa para cada modalidade ou especificidade educacional.